Estes dias minha priminha veio me perguntar o porquê de uma criança precisar ter pai. Ela, com cinco anos de idade, não sabia o porquê. Eu, com oito, passei a entender. Pra que ter pai?

Aos oito anos de idade perdi meu pai. Ele era meu herói, como muitos pais o são a seus filhos. Era uma pessoa extremamente alegre, festeira, carinhosa, brincalhona e caridosa.
Um pouco bravo, mas as qualidades falavam mais alto.
Era meu pai e isso que importava.

Infelizmente, ele ficou muito doente e partiu. E foi a partir daí que eu entendi a importância de um pai. O pai não é só uma figura masculina que trabalha para sustentar sua família.
O pai é essencial, o meu, especial.

O pai ajuda a criar os filhos. O pai ajuda a resolver aqueles pepinos que nós mulheres não temos prazer em resolvê-los.
O pai impõe respeito e defende com garras e unhas sua família. O pai ensina a viver. O pai...

O pai dá broncas. O pai arranca nossos dentes de leite.
O pai nos ensina as continhas de adição, subtração e afins.
O pai nos leva correndo até o médico quando uma febrezinha aparece. O pai nos dá um abraço confortante quando aquele pesadelo resolve aparecer...

O pai nos leva pra tomar sorvete. O pai nos leva pra jogar bola na Lagoa. O pai nos leva e busca na escola. O pai...

O pai faz falta. E só quem o perdeu sabe.
O pai é insubstituível. Ele tem o melhor abraço do mundo. Ele tem as palavras certas nas horas certas. Ele tem amor, carinho. Ele tem paixão. O pai é uma das peças mais importantes do quebra-cabeça chamado família.

Por isso, vocês, que ainda têm seus pais ao seu lado, dêem a eles um grande abraço e declarem sua eterna gratidão a essas figuras que sem vocês jamais seriam metade do que são. Pai é pai. Pai é tudo. Pai é nosso e ninguém tira! Eu amo meu pai...