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Como Campinas mudou nos últimos 10 anos

por Luiza Chelegon Cúrcio
luiza@webcampinas.com.br

João de Jesus: trânsito piorou

São mais de 200 anos de vitórias conquistadas pela cidade das andorinhas. Mas só os verdadeiros campineiros podem avaliar as reais mudanças que sofreram esta cidade. Os taxistas, grandes conhecedores dos centros metropolitanos, avaliam o trânsito atual como caótico. João de Jesus, taxista do Largo do Carmo, comenta que o fluxo é muito grande e às vezes é até perigoso. “Em compensação, as ruas agora estão asfaltadas, quase não tem mais buracos”, completa Jesus.

O taxista do ponto em frente ao Fórum, no centro da cidade, Antônio Ferreira também está insatisfeito com o trânsito. “Acontece o seguinte: em Campinas tem muita gente de fora, que chegou para ficar. Com isso o trânsito aumentou”, comenta Ferreira. O taxista sugere que a as avenidas Senador Saraiva e Orosimbo Maia sejam duas mãos.

Antônio Ferreira: custo de vida aumentou para os campineiros

Taxista desde 1960, o simpático aposentado Ferreira comenta ainda que o custo de vida da cidade está muito elevado. “Gasto minha aposentadoria para pagar um plano de saúde para minha esposa e para mim. Preciso trabalhar na praça para pôr comida na mesa. Nem posso pensar em parar de trabalhar”, admite.

Em contrapartida, ambos taxistas comentam que a oferta de empregos em Campinas é boa, mas tem muita gente que não quer trabalhar. “O povo fica sentado na praça ou então pedindo esmola ao invés de arrumar um emprego”, comenta Ferreira. Já Jesus lembra que a falta de mão-de-obra qualificada é normalmente confundida com a falta de emprego. “Fui chefe durante 20 anos e vivi esse problema de perto. Era difícil encontrar pessoas capacitadas para fazer o trabalho”, conclui.

Mudar de Campinas não é opção para nenhum dos motoristas de táxi. “Ultimamente a cidade está mais bonita, mais arborizada e limpa. As câmeras nas ruas estão inibindo os assaltos. Tenho orgulho de morar em Campinas”, conclui Ferreira.

 

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